Ser criativo é difícil, mas pode ser aprendido #12

18 de janeiro de 2022

Ser criativo é difícil, mas pode ser aprendido

A maioria das pessoas, acredita que a criatividade é um dom de apenas alguns indivíduos. O que eu acho uma bobagem total.

Até aceito que pessoas com talentos artísticos tenham algum tipo de privilégio intelectual, mas, ao mesmo tempo, isso de nada serve se cair nas mãos erradas.

A criatividade é treinável. Você não irá conhecer artistas de sucesso conhecidos pela preguiça. Quanto mais se pratica, melhor fica.

Estagnação criativa é culpa, exclusiva, de nós mesmos.

Escrevi há algum tempo, um artigo sobre o livro “Mindset”, de Carol Dweck, que se encaixa neste contexto também.

Ela fala muito sobre mindset de crescimento, que é o pensamento das pessoas que acreditam na evolução e aprendizado intelectual. Diferente do mindset fixo, que representa as pessoas que pensam que irão viver sempre, com a mesma capacidade, sem espaço para evolução e sem talento.

A primeira coisa para espantar o pensamento de mindset fixo, é saber que não somos criativos o tempo todo.

Nem todo dia você acorda bem

Em todas as semanas, há sempre um dia enfadonho que a criatividade é dolorida como uma enxaqueca.

Nesses momentos, acredito que devemos pensar menos na qualidade do que estamos criando e somente criar, forçando a mente com situações desconfortáveis.

Não considero esses momentos como “bloqueios criativos”, considero apenas um dia ruim.

Terão dias que você vai odiar ter que escrever, criar, pensar, mas, se mesmo nessas condições, você conseguir fazer isso, será uma grande vitória, e ainda que o trabalho não seja ótimo, você terá superado um dia ruim.

Não tenha medo de expor ideias

Um bloqueio gerado pelas pessoas que se dizem “não criativas”, é que elas esperam ter a ideia perfeita para expô-la.

Não podemos ter vergonha de nossas ideias, por mais estranhas que sejam.

Foram em brainstorms de ideias malucas que surgirão o esboço de empresas como Apple, Microsoft, Google…

Ninguém precisa ser um gênio.

Eu tenho diversas ideias ruins, mas nem por isso deixo de anotá-las.

As pessoas criativas são, também, modeladoras de ideias ruins.

A maioria das ideias são ruins à primeira vista, mas se fizermos uma triagem delas, provavelmente acharemos algumas coisas interessantes para usar.

Se cerque de boas referências

Cada nicho de atuação, exige um modelo de referência. No meu caso, por exemplo, que trabalho com produção de conteúdo, procuro ler bastante, assisto muitos filmes, séries e documentários. Acompanho também, algumas redes sociais dos players da minha área.

Tento consumir menos o que está na moda, e busco materiais alternativos e diferentes.

Apesar de buscar conteúdos que possam me render um texto, nem sempre escrevo sobre eles, só os faço, quando consigo relacionar com o meu nicho.

Se você passar o dia consumindo novelas e reality shows, como conseguirá pensar em algo criativo?

Busque as referências do seu mercado e defina com quem mais se identifica.

Não se prenda só ao seu nicho, busque olhar para outras áreas semelhantes ou até opostas à sua, que, com certeza, surgirão novas boas ideias.

Quanto mais você consome, mais você cria

Quanto mais consumimos, mais conteúdo temos para expor. Isso deve ser adotado como filosofia de vida.

Não ficamos admirados quando assistimos alguém com grande arcabouço cultural falando? Essa pessoa, com certeza, consumiu muita coisa antes de ter uma base para se expressar.

Outra coisa. Criatividade também envolve desafio.

Ser desafiado a criar, nos faz pensar fora da caixa, e isso é um ótimo exercício para nos tirar da zona de conforto.

O fato é, desperte o “criativo” que está dentro de você. Desenvolver a criatividade te ajuda em todas as áreas, seja ela profissional ou pessoal.

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Por TIAGO VALENTE.

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