Acredito que muitos brasileiros, principalmente da minha faixa etária tenham visto a série do SBT – “Eu, a patroa e as crianças”, que foi um dos maiores sucessos da TV brasileira.

Me lembro de um episódio marcante em que Michael Kyle, o pai da família, ganha um sorteio para ir a um evento e jogar um mano a mano com Michael Jordan.

A história se desenrola e M.Kyle vai para o evento muito empolgado, mas obviamente perde de lavada.

E teve uma frase que ficou na minha cabeça quando após a partida, M.Kyle tenta uma aproximação com MJ.

M.Jordan: – Desculpa Bob, como é seu nome mesmo?

M.Kyle: – É Mike, igual o seu.

M.Jordan: – Han, todo mundo quer ser como Mike.

A frase é bem marrenta e no caso era para ser apenas uma piada, mas, no fundo, tem um sentido maior.

Eu já havia assistido Space Jam alguns anos atrás e virei fã de MJ e do seu time, Chicago Bulls.

Michael Jordan dispensa apresentação, 6 vezes campeão da NBA e considerado o melhor jogador da história do basquete, e mesmo aposentado há mais de 15 anos, continua sendo o atleta mais bem pago do mundo, principalmente com os tênis Air Jordan, que continua sendo um dos produtos mais vendidos da Nike.

Aaa! Ele ainda é dono do Charlotte Hornets, uma das equipes da NBA.

Pensei por muito tempo que ele era algum tipo de super-herói pelo que fazia em quadra, mas minha visão mudou quando ainda adolescente, comprei o seu livro chamado “Nunca deixe de tentar”.

Apesar de só ter 80 páginas, é até hoje o meu livro de cabeceira, li e reli várias vezes.

Michael não era o jogador mais talentoso, e foi por muito tempo considerado um jogador de fraco para mediano no colegial, e o que o diferenciava de todos era sua determinação fora do comum.

Ele era obcecado por treinamento, treinava duas, três vezes mais do que qualquer outro jogador, se tornando um atleta, antes de ser um jogador de basquete.

“Todos querem ser como Mike” é a verdade nua e crua.

Todos querem ter o sucesso, a fama e o dinheiro do Michael Jordan, mas poucos estão dispostos a realmente traçar a jornada que o levou ao sucesso, jornada essa, que exige muita dedicação, resiliência e sofrimento.

Pense agora nas pessoas que você admira, e se pergunte. Estou disposto a enfrentar a sua jornada?

Nós temos o costume de só olhar o produto final, mas nunca olhamos o processo que antecede o fim.

O sucesso é moldado pelo suor.

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Esse artigo foi inspirado no novo documentário da Netflix, “The Last Dance”. Que conta a história de MJ e da equipe multicampeã do Chicago Bulls.

Garanto que mesmo para quem não gosta de esporte, vale a pena. A série trata muito sobre liderança, disciplina e gestão de pessoas. Assistam e comentem aqui!

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Por TIAGO VALENTE.

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