Precisamos Escalar os nossos Negócios? #51

10 de agosto de 2022

Precisamos escalar os nossos negócios? #51

Uma resposta seca, seria “não”.

Escalar é a moda do momento. Vemos os grandes players do mercado digital pregando a importância da escala de um negócio. Como se fosse uma obrigação.

Discordo 100%.

A escala é para quem quer, é opcional.

O que mata o empreendedor ou a pessoa que deseja abrir um negócio, é essa necessidade interminável de escalar, movida sempre pelo dinheiro.

Mas dinheiro não compra sossego.

Se conseguimos manter um negócio pequeno, que amamos, ganhando bem para isso, para que crescer?

Se parte de você essa iniciativa, ok. Mas por pressão externas, de crescer e faturar mais, pode ser um tiro no pé.

Sempre gostei de algo mais intimista, com poucas pessoas. São características de cada um.

Quando pensamos apenas em viver do nosso ofício, sem buscar a todo instante o “sucesso”, digo, “sucesso financeiro”, nós somos muito mais felizes, tiramos um peso de nossas costas.

Viver do que ama, e ser tranquilo com isso, é muito mais recompensador.

Vou lhes dar um pequeno exemplo.

Existe um canal de cultura nerd, que eu gostava muito, “Omelete”. Ele começou pequeno, com alguns sócios, e tinham 3 figuras principais que eram os apresentadores e as caras do canal.

O Omelete foi crescendo e virou uma empresa grande, com vários funcionários. Os apresentadores acabaram não tendo mais tempo para apresentar, pois tinham que se dedicar ao “negócio” que aquilo se tornou, e ao longo tempo, outros apresentadores foram entrando.

Um dos apresentadores e fundadores do projeto, pediu para sair. Érico Borgo é o seu nome.

Vi ele dando algumas entrevistas e entendi totalmente seu ponto de vista.

Ele havia criado o projeto pelo amor a cultura nerd. O mais importante para ele, era falar sobre isso, discutir sobre o assunto e produzir conteúdo.

Quando o Omelete cresceu, cresceram-se também as responsabilidades, e o Érico não conseguia fazer mais o que amava, tudo perdeu o sentido. Ele nem mesmo reconhecia o rosto de alguns funcionários, era muita gente.

Ele poderia ter ficado lá ganhando mais dinheiro, mas a troco de que?

A sua paixão vale menos que dinheiro?

Hoje, Érico participa de um projeto semelhante ao começo do Omelete, chamado Huuro, e voltou a fazer o que realmente ama.


Texto Escrito por Tiago Valente.


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