As impressões sobre cada ano são diferentes, é claro, mas para mim, especialmente 2022, foi um ano que passou muito rápido.

Acredito que a transição de pandemia para a quase normalidade, afetou nossa noção de tempo.

Busquei trabalhar em coisas que eu julguei serem as que eu mais gostava, sem pensar muito em retornos financeiros. Acabou sendo um ano produtivo nesses 10 meses.

Não mudo o meu trabalho só porque o ano está acabando. O que faço são projeções futuras no último trimestre, para começar 2023 com planejamento. Defino os projetos prioritários; e adio e deixo em stand by, os projetos secundários. Faço toda uma avaliação do que fiz e quero fazer, e escolho o que acho mais interessante no momento, mas escolho com sabedoria!

Tento não dar um passo maior que a perna, entendo o meu limite dentro de uma rotina em 24 horas. Trabalho muito com o cérebro, e sei que ele exige foco para render 100% da capacidade, portanto, não adianta eu fazer mil coisas de forma mediana, prefiro focar em poucas e fazer bem-feito.

Sempre que for criar planejamentos para projetos pessoais, seja o mais crítico e sincero possível com si mesmo, não se coloque como um super-homem multitarefas, é a fórmula do erro.

Projetar muitas tarefas achando ser capaz de completá-las, é bonito no papel, mas na prática não é bem assim. Conseguimos nos manter no planejamento por 2 semanas e até 1 mês a todo vapor, mas vamos desacelerando, até perceber que devemos pausar algumas. Ocorreu várias vezes comigo, e não repito mais esse erro.

Já priorizei o que me daria dinheiro, e já priorizei o que gostava mais de fazer.

Se puder manter o equilibro entre as duas, ótimo. Se consegue viver do que você gosta, melhor ainda.

Estou longe de uma liberdade financeira ao ponto de largar tudo e viver só com o que amo, e para conseguir isso, me dedico também a atividades que me geram dinheiro.

Gosto da renovação que novos anos nos trazem, mesmo sendo algo mais psicológico do que real. E o maior desafio para mim, é, e sempre será, mesclar o trabalho entre prazer/amor ao que faz, e necessidade financeira.

Texto Escrito por Tiago Valente.

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